Março 31, 2016

Coprocessamento: ecologicamente correto, com mais energia e economia

Soluções Ambientais

Dentre as soluções voltadas à eliminação de resíduos, o coprocessamento é reconhecido não apenas por seu potencial em reduzir impactos ambientais, mas também por gerar empregos e beneficiar diferentes setores da indústria.

Tudo começa nas fábricas de cimento, que “emprestam” seus fornos industriais para outras empresas eliminarem seus próprios materiais. Ao serem incinerados, estes acabam substituindo parcialmente os combustíveis fósseis tradicionais em um outro processo: o de fabricação de mais cimento. Isso porque acabam gerando calor intenso o suficiente para transformar calcário e argila em clínquer, substância essencial na fabricação do chamado “cimento Portland” - tipo muito empregado na construção civil devido a sua moldabilidade quando fresco e resistência quando está na forma de concreto.

Ou seja: enquanto as empresas parceiras destroem grandes volumes de resíduos, a fábrica de cimento gera matéria-prima. Tudo isso em um sistema integrado, seguro e sustentável, que não compromete a qualidade do produto final, gera economia e ainda reduz a emissão de poluentes. A todo esse procedimento dá-se o nome de coprocessamento.

Trata-se de uma atividade regulamentada em todo o Brasil pelo Conselho Nacional de Meio Ambiente (Conama). Desse modo, apenas as empresas licenciadas pelo órgão em questão podem aplicar esta tecnologia em seu ciclo produtivo. Tal medida visa assegurar não apenas a preservação ambiental, como também a integridade física dos envolvidos — já que nem todos os resíduos podem ser coprocessados. É o caso de materiais radioativos, explosivos e resíduos hospitalares. Além de oferecerem risco de contaminação e acidente, eles prejudicariam a produção de clínquer e, consequentemente, de cimento, tornando o ciclo inviável. Embora seja uma etapa essencial na indústria do cimento, o coprocessamento não é exclusivo dela. Ele pode ser aplicado em outros setores, desde que as empresas cumpram as normas ambientais – sobretudo quanto aos limites de emissão de gases, avaliados constantemente em rigorosos “testes de queima”.

De maneira resumida, os principais benefícios do coprocessamento são:

  • Destruição de resíduos industriais e passivos ambientais;

  • Diminuição da queima de combustíveis fósseis e da consequente emissão de gases estufa;

  • Preservação de recursos energéticos e jazidas minerais;

  • Geração de emprego e oportunidade de desenvolver tecnologias cada vez mais sustentáveis.

Quer saber como inserir esta solução no ciclo produtivo da sua empresa? A Onira oferece este conhecimento na forma de uma consultoria ambiental completa, totalmente compatível a legislação brasileira e com as mais modernas tendências sustentáveis.

Entre em contato e saiba mais.